sexta-feira, 30 de novembro de 2012

"A MÃO DA LIMPEZA"

De Gilberto Gil e Chico Buarque


Neste clip, de 1984, os dois cantores interpretam o funk "A mão da limpeza", um protesto contra o racismo gravado por Gilberto Gil no LP "Raça Humana".


Por Amanda de Oliveira

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ORDEM E PROGRESSO

NO VERDE E AMARELO


Foi criada uma nova bandeira do Brasil com o lema: Ordem e Progresso. Para o governo recém-formado, o importante era defender a ordem pública e assegurar os direitos de brasileiros e estrangeiros que tinham propriedade. Dessa forma seria alcançado o progresso. E os interesses do povo? Pouco importavam para o governo nesse início de regime republicano.

Por Anna Carolina

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

NOS DIAS ATUAIS. QUE LOUCURA!


(Charge crítica)


Por Fernanda Sobral

VAMOS EXERCITAR!

Perguntas e respostas sobre a Crise do Império 




Por Marianna Heringer

LIBERDADE! LIBERDADE!

Abre as asas sobre nós!



Os versos de Medeiros e Albuquerque para o Hino da Proclamação da República anunciavam o tom do regime inaugurado em 1889, tão libertário que – isso o autor não devia imaginar – seu refrão chegou a inspirar um samba-enredo da escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense 100 anos mais tarde.

Por Amanda Larissa

UM MOMENTO DE REFLEXÃO

Sobre a Proclamação da República

Repórter Justiça - Proclamação da República


Por Marianna Heringer

CHARGES CRÍTICAS

Sobre a Proclamação da República


 



Por Marianna Heringer

PARA DESCONTRAIR

Música de História



Tem revolução no porto e por aqui
O Brasil chora o retorno de D. João.
Inglaterra e brasileiros aí se aproximam
Então determinam a separação
Teve luta no Pará e na Cisplatina
Lá pela Bahia e no Maranhão.

Mercenários, então, vêm lutar.
Nosso povo, bucha de canhão
Convenceu Portugal
Com o título e indenização.

Juntos outrora, mudam e agora
São inimigos, é constituição,
Mas D. Pedro não se curvou
Nossas leis, ele outorgou
Da Igreja ao Moderador, ele quer
Tudo comandar.
E a elite do meu País
Se não quer, não vai descansar
Até ele abdicar.

Mercenários, então, vêm lutar.
Nosso povo, bucha de canhão
Convenceu Portugal
Com o título e indenização.

Cisplatina que se perdeu
Vi Banco do Brasil, até ele abdicar.
Equador, confederação
E garrafas eu vi voar, até ele abdicar.

Cisplatina que se perdeu
Vi Banco do Brasil, até ele abdicar.
Equador, confederação
E garrafas eu vi voar, até ele abdicar.

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

Oposição derruba Dom Pedro II e regime monárquico


Para vocês que ainda nem sabem porque temos feriado no dia 15 de novembro: que tal aprender um pouco sobre a história por trás desse feriado abençoado? Então, vamos lá:
Como visto em todas as publicações anteriores, vários fatores contribuíram para a crise do império, e logo, pelo seu fim. Classes médias urbanas e cafeicultores desejavam maior participação política, os militares se aproximaram do pensamento positivista (que defendia o republicanismo) e abolicionistas faziam campanha contra o regime monárquico. Por fim, a Igreja também se voltou contra a monarquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelo rei. O cerco estava se fechando para Dom Pedro II, que não possuía mais sustentação política.

Para piorar a situação da monarquia, em 1888 a escravidão foi abolida. Os grandes proprietários de escravos, que eram os únicos que ainda apoiavam o rei, se voltaram contra o mesmo. Naquela época, já existiam diversos grupos republicanos espalhados pelo país e não havia muito que pudesse ser feito para evitar a queda do regime monárquico.

Mesmo enfraquecido, Dom Pedro II ainda tentaria manter-se no poder retirando do exército os militares que se opunham a ele. Porém, Marechal Deodoro da Fonseca tomou conhecimento disso e antes que o rei fizesse algo juntou sua tropa e invadiu o Ministério da Guerra, no Rio de Janeiro. Essa invasão, que foi chamada de golpe militar, fez com que o regime monárquico chegasse ao fim e deu início ao regime republicano no Brasil.

A Proclamação da República, que aconteceu no dia 15 de novembro de 1889, foi muito importante. O país passou a ser menos desigual e a população vem conquistando aos poucos, desde aquela época, os seus direitos. Os cidadãos brasileiros que fazem o Brasil crescer como cresce hoje. Se não tivesse surgido um novo regime provavelmente estaríamos vivendo um país muito diferente e menos desenvolvido.


(Charge crítica)


Por Anna Carolina

O REPUBLICANISMO SE EXPANDE

As influências das ideias republicanas se consolidaram a partir de 1870


Você realmente acha que as ideias republicanas surgiram no Brasil devido a Proclamação da República? Pois está muito enganado. O projeto de instituição de uma república federativa já estava presente no cenário político do Primeiro Reinado, assim como no período das regências, bem antes de 15 de novembro de 1889.

 “O Brasil já nasceu livre da ameaça republicana”. Isso era o que garantia José Bonifácio em 1823. “Este partido é hoje miserável e abandonado por todo homem sensato”, proclamou o Patriarca da Independência. Puro discurso político! Bonifácio não poderia supor que o regime escolhido para nos governar seria acatado pacificamente.

Em 1870, a imprensa do Rio de Janeiro publicou o “Manifesto Republicano”, elaborado por membros de uma dissidência radical do Partido Liberal. Tratava-se, nesse momento, da divulgação de um movimento em formação, ainda que cada vez mais importante dentro de certos círculos intelectuais e jornalísticos do Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, fundou-se o Partido Republicano e, em 1873, o Partido Republicano Paulista. No mesmo ano, um grupo contendo alguns dos principais cafeicultores paulistas aderiu ao movimento republicano na Convenção de Itu. Ao contrário do que acreditava José Bonifácio, o Partido Republicano só fez ganhar força, inclusive graças à liberdade de associação e imprensa garantida pelo próprio imperador D. Pedro II.


Convenção de Itu, obra de J. Barros que retrata a fundação do Partido Republicano Paulista, em 1873.


Completando o raciocínio, gente. Não percam o foco! :D

Assim, em alguns poucos anos, o movimento republicano nasceu, cresceu e, o que é mais importante, teve o seu centro de atividades deslocado do Rio de Janeiro para São Paulo, mais especificamente para o interior do estado. O posicionamento dos cafeicultores e seu apoio cada vez mais intenso ao projeto republicano fora decisivos para viabilizar a futura proclamação da República.

Os cafeicultores, sabendo que qualquer mudança dentro do quadro institucional do Império fatalmente iria gerar resistência da burocracia estatal, abraçaram o ideal de república, ainda mais que esse ideal envolvia a ideia de federação, isto é, de grande autonomia para os estados membros. Dessa forma, o advento de uma república federativa transformaria a província imperial de São Paulo, fortemente dependente do governo central, no estado de São Paulo, com grande dose de autonomia.

Pode-se perceber o início daquela aliança que, em última análise, tornou possível o advento do regime republicano: de um lado os militares do exército e de outro, os cafeicultores paulistas. Além disso, os setores médios urbanos, sem qualquer participação no jogo político do Império, aderiram ao republicanismo, enquanto a Igreja nada fez para salvar um regime a essa altura moribundo. Finalmente, a abolição da escravidão foi encarada, pela aristocracia agrária tradicional, ainda dependente da exploração do trabalho escravo e única força de sustentação do governo imperial, como uma espécie de traição. Seu distanciamento do governo, a partir de 1888, significou um golpe de morte para o regime. A república passava a ser inevitável.

Se hoje consideramos os “valores republicanos” o que há de mais progressista em termos políticos, no século XIX as cartas estavam embaralhadas. Nem sempre os partidários do republicanismo defendiam o fim da escravidão e a reforma agrária, por exemplo. De nada valem princípios igualitários formais se a cultura da desigualdade impede seu cumprimento. Como diz a voz do povo: “na prática, a teoria é outra coisa”.

(Documento do Manifesto de 1870)

Por Amanda Larissa

QUESTÃO MILITAR (PARTE 2)

Coragem, esperança e justiça.



São com essas três palavras que posso traduzir a reação dos militares às dificuldades que lhe foram impostas. Insatisfeitos com a condição econômica, política e social os militares engrossaram a campanha abolicionista e também o movimento republicano. A questão militar teve início com um incidente ocorrido em 1884. Nesse ano, foram libertados no Ceará os últimos escravos, tornando-o a primeira província brasileira a extinguir completamente a escravidão. 

Com esse episódio e outros incidentes que se seguiram, uma forte tensão instalou-se no Exército, desencadeando a questão militar, que culminou num conflito protagonizado pelo coronel Ernesto Augusto da Cunha Matos. Este, em inspeção à tropa no Piauí, denunciou irregularidades praticadas pelo capitão Pedro José de Lima, oficial pertencente aos quadros do Partido Conservador. Esse incidente provocou uma intensa discussão na Câmara, e o próprio ministro da Guerra compareceu ao Senado para discutir o assunto. A partir disso, os debates ganharam os quartéis e envolveram chefes militares de expressão. O clima criado pela questão militar favoreceu a difusão do ideal republicano no Exército, afastando-o de D. Pedro II.

Em 1887, os militares se uniram e fundaram o Clube Militar para defenderem seus direitos e aspirações. Tinham como líder o Marechal Deodoro da Fonseca, o qual proclamou a república dois anos depois. Analisando o assunto de uma maneira geral, percebemos que a questão militar foi importante não só no processo que desencadeou a proclamação da republica, mas também em relação a luta contra a escravidão.

E você, leitor, aluno, professor? Acha mesmo que os problemas que envolvem a questão militar são antigos, do passado? Será que até hoje não enfrentamos problemas muitos parecidos com os militares? Sem respeito, sem voz, sem opinião. É claro que a diferença entre a época do Império e a atualidade é que, hoje, somos manipulados e controlados pelos meios de comunicação. Mas isso não nos impede de sonhar que algum dia, possamos agir como os militares e lutarmos por nossos direitos.




Por Marianna Heringer

CHARGE: QUESTÃO MILITAR

Conflitos entre a oficialidade militar e a monarquia


Barão de Cotegipe (vestido de imperador) e o ministro Ribeiro da Luz, que tenta entregar ao Marechal Deodoro uma espada-chicote para que ele puna os oficiais envolvidos.


Por Amanda Larissa

QUESTÃO MILITAR (PARTE 1)

O antigo novo 


Dentre os principais motivos que causaram a crise do Império, a questão militar possivelmente foi o que mais abalou o regime monárquico. A ação do exército foi impactante e foi justamente um militar que decretou o fim do Império e proclamou a república. Devido a isso, a questão militar é um dos fatos mais interessantes envolvidos na crise do Império.


Na época do Império, a situação dos militares pode ser comparada com a situação hoje dos professores e dos policias que perderam a credibilidade perante a sociedade devido a vários fatores que incluem baixa remuneração e péssimas condições de trabalho. É importante para nós, cidadãos, analisarmos com maior interesse a questão militar, pois pode servir de exemplo para nos incentivar a buscar melhores condições de trabalho e deixarmos de nos acomodar com a situação em que nos encontramos atualmente. Vamos entender melhor o que foi a questão militar, os motivos que desencadearam a questão e o que se desenvolveu depois.

Primeiramente, é importante entender como era a situação dos militares antes da chamada questão militar. Ao longo do Segundo Reinado os militares enfrentaram questões que os reduziam na sociedade. Como assim “os reduziam na sociedade”? Bom, como foi dito anteriormente, o exército foi deixando de ser um lugar de prestígio na sociedade, os filhos dos membros da elite já não tinham mais interesse em desenvolver carreira militar.



O motivo da perda de prestígio da carreira militar como também já havia dito, giram em torno dos seguintes fatos: baixíssima remuneração, a ascensão na carreira era muito complicada e lenta, o exército era alheio às decisões do país, os militares não tinham autonomia nem na própria defesa do território, foram proibidos até mesmo de se manifestarem pela imprensa sem a devida autorização do Ministro da Guerra, que também era um civil. Essa situação se agravou quando os nobres, desinteressados da carreira militar, enviaram negros, ainda escravos, para compor a fileira militar em um combate com um país vizinho. Foram justamente eles que batalharam para garantir a vitória final para o Brasil. Depois do retorno do exército, os militares passaram a defender a liberdade para esses negros. E como os militares reagiram a tamanha dificuldade e desrespeito?

Por Marianna Heringer

ESTADO X IGREJA

Charge de Bordallo Pinheiro, de 1875.


Nas palavras de Guilherme Pereira das Neves, “retirava-se do cetro de D. Pedro II a aura mágica, que lhe tinha assegurado até então o exercício do poder”.
Afinal... deu a mão à palmatória!


Por Amanda Larissa

QUESTÃO RELIGIOSA

Conflito entre o Estado e a Igreja


O Padroado era um sistema que dava ao imperador o poder de escolher os membros do clero no Brasil, que recebiam seus salários do Estado, transformando-se literalmente numa classe de funcionários públicos. Esse sistema seria um exemplo da união entre a Igreja e o Estado.

Um fator para o desgaste do governo imperial foi o conflito com a Igreja Católica. Isso ocorreu pelo fato da ligação de seus membros com a maçonaria.

Desde fins do século XVIII, vários padres que lutavam pela independência do Brasil pertenciam às lojas maçônicas, e esse vínculo continuou mesmo depois da independência. Entre os membros do governo acontecia o mesmo: grande parte dos conselheiros e ministros do Império, e também o Imperador, eram maçons. Isso se dava num país oficialmente católico.

Na Europa, o Vaticano começava a organizar um movimento conservador chamado ultramontanismo cujo objetivo era lutar contra as tendências revolucionárias e contra a maçonaria.

Em 1864 ocorreu um rompimento: o papa Pio IX, através da bula Syllabus proibiu a permanência de membros da maçonaria dentro dos quadros da Igreja. A maior parte do clero permaneceu fiel ao imperador, porém, dois bispos preferiram acatar o papa, de Olinda, D. Vidal de Oliveira, e de Belém, D. Antônio de Macedo, que cassaram o direito dos padres maçons.

D. Pedro II ainda tentou uma solução conciliatória, mandando um representante ao Vaticano, mas foi em vão. A Igreja se mostrou intransigente. O conflito foi, então, submetido ao julgamento do Conselho de Estado, que acabou condenando, em 1873, os dois bispos a quatro anos de trabalhos forçados.

Se analisada isoladamente, a Questão Religiosa não teria maior importância, pois seria um simples incidente entre o Estado e a Igreja. No entanto, por ter ocorrido no mesmo período em que o movimento abolicionista estava em curso e que os conflitos entre o Império e o Exército afloravam, esse conflito adquiriu importância.
Ainda que em escala muito menor do que o abolicionismo e do que a subseqüente Questão Militar, a Questão Religiosa deixou à mostra as fraquezas do Império.



Por Alana Alonso

LEI ÁUREA (1888)

Lei Nº 3.353, de 13 de maio de 1888


Lei que extinguiu a escravidão no Brasil.


Por Amanda Larissa

O FIM DA ESCRAVIDÃO

Verdadeiras Causas e Consequências


Após anos e anos de lutas, os negros conseguiram se libertar, mas como diz o ditado “nem tudo são flores”. O processo que visava o fim da escravidão durou 65, e mesmo depois de todo esse tempo a maior parcela dos escravos continuou submissa.

Finalmente o Brasil, que como sempre ficava por último, aceitou a abolição, e em 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel assinou a tão esperada Lei Áurea, que foi a conquista mais significativa para os escravos.“É declarada extinta a escravidão no Brasil. Revogam-se as disposições em contrário.” Mas que acabou por não mudar muito as coisas no funcionamento da sociedade brasileira.



Supõe-se que na verdade que a liberdade veio por motivos econômicos. O Brasil estava importando muitos produtos industrializados da Inglaterra e necessitava aumentar seu mercado consumidor para escoar os produtos. Os portos foram abertos aos imigrantes europeus, e foi permitido que os escravos alforriados voltassem para a África.

A decisão de abolir a escravidão, porém, não agrada aos senhores e aos donos de latifúndios, que passam, então, a apoiar a causa Republicana.

E como ficou a situação dos ex-escravos? Abandonados á própria sorte, sem emprego, moradia, alimentação a grande maioria caiu na miséria se sujeitando ás margens da sociedade, ou continuaram a praticar o trabalho escravo, principalmente nos latifúndios, em troca de comida e moradia.

Já sofrendo com a falta de trabalhos que os remunerassem, ainda tinham que competir com os imigrantes europeus, pois os portos foram abertos para eles, que eram muito mais qualificados, e acabavam ganhando o emprego. Ou seja, a abolição da escravatura não eliminou o problema do negro.


Por Amanda de Oliveira

CASTRO ALVES (1847-1871)

Poeta da literatura abolicionista do Brasil


Castro Alves é considerado o maior poeta da literatura abolicionista do Brasil. Sua dedicação à luta em defesa da liberdade valeu-lhe a fama de "poeta dos oprimidos" e "poeta dos escravos".


Por Amanda Larissa

LEI DO VENTRE LIVRE (1871)

Lei Nº 2040 de 28 de novembro de 1871



Lei que concedeu liberdade aos escravos nascidos no Brasil após a data de promulgação da mesma.

Por Amanda Larissa

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O COMEÇO DO FIM

 Lutas, Lutas e mais Lutas


Nós brasileiros sabemos que o fim da escravidão não ocorreu de fato até os dias atuais, apesar de fazer mais de 100 anos da abolição da escravatura ter sido aprovada. O que não aconteceu do dia pra noite, só ocorreu após muitas lutas dos abolicionistas contra a elite que não queria perder seus privilégios.

Em 1823 ocorreu a Revolução em Pernambuco, que foi apenas o inicio para a eclosão de outras revoltas. Seu lema era: Marinheiros e caiados, todos devem se acabar, porque só pardos e pretos, o país hão de habilitar!

No ano de 1821 centenas de negros ocuparam a cidade de Vila Rica, após uma sangrenta batalha, e declararam sua liberdade e igualdade aos brancos, o que claramente não se deu seguimento. Em 1849 houve outra tentativa de acabar com a submissão dos negros, 200 escravos se juntaram em um levante no Espírito Santo, com a intenção de atingir todo o estado.

Até que em 1859, como já haviam muito mais negros que brancos no Brasil, Eusébio de Queiroz incentivou a lei contra o tráfico negreiro, que acabou por levar seu nome, com medo de que os negros viessem a perturbar a ordem estabelecida no país.

Após a Lei Eusébio de Queiroz ainda foram promulgadas 2 leis, a lei do ventre livre, que dá liberdade aos filhos dos escravos após os 21 anos, antes disso ficam sob tutela dos senhores. E a lei dos sexagenários que garante liberdade aos escravos acima de 65, mesmo considerando a média de vida de um escravo sendo de apenas 40 anos.

Quatro anos antes da abolição em território nacional o estado do Ceará, em 25 de março de 1884, extingue a escravidão depois de muita luta e repressão.


Por Amanda de Oliveira